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p e s q u i s a a p l i c a d a
Portanto, dependendo do laboratório utili-
zado no ensaio, os valores da resistência à
compressão aproximam-se.
Depois de fazer o agrupamento de mé-
dias do fator tipo de concreto pelo método
de Duncan, ficou demonstrado, como era
esperado, que o tipo de concreto influen-
cia os valores da resistência à compressão,
pois a média geral de resistência à com-
pressão do concreto Classe C30 foi de 35,9
MPa e a média geral de resistência à com-
pressão do CAR foi de 65,8 MPa, isto é, o
CAR teve 83% a mais de média geral de re-
sistência à compressão comparado com o
concreto Classe C30.
A FIGURA 3.1 apresenta a análise gráfi-
ca do estudo, exibindo os resultados para
cada variável analisada.
A FIGURA 3.1 mostra que os valores de
resistência à compressão apresentam-se
próximos para as duas dimensões dos cor-
pos de prova.
Quanto aos corpos de prova com di-
mensão 100 mm x 200 mm, os resultados
de resistência à compressão do concreto
Figura 3.1 – Resistência
média à compressão, por
dimensão do corpo de prova,
classe de concreto
e laboratório
LAB A
CAR
C30
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
LAB B
CAR
C30
Concreto
Resistência à Compressão (MPa)
Dimensão 100X200
Dimensão 150X300
Laboratório
Classe C30 e CAR no laboratório A, exibi-
dos na FIGURA 3.1, apresentaram médias
de 33,2 MPa e 71,1 MPa, e os respectivos
coeficientes de variação foram de 3,5% e
3,4%. Já, no laboratório B, os resultados
de resistência à compressão apresentaram
médias de 37,9 MPa e 61,9 MPa, e os res-
pectivos coeficientes de variação foram de
2,5% e 9,4%. Quanto à dimensão 100 mm x
200 mm, verificou-se que o concreto Clas-
se C30 apresentou maior dispersão no la-
boratório A, isto é, o concreto Classe C30
teve 1% a mais de coeficiente de variação
no laboratório A em relação ao laboratório
B. Já, o CAR apresentou maior dispersão
no laboratório B, ou seja, o CAR teve 6% a
mais de coeficiente de variação no labora-
tório B comparado com o laboratório A.
Quanto aos corpos de prova com di-
mensão 150 mm x 300 mm, os resultados
de resistência à compressão do concreto
Classe C30 e CAR no laboratório A, exibi-
dos na FIGURA 3.1, apresentaram médias
de 35,9 MPa e 67,7 MPa, e os respectivos
coeficientes de variação foram de 1,5% e
6,8%. Já, no laboratório B, os resultados
de resistência à compressão apresentaram
médias de 36,6 MPa e 62,8 MPa, e os res-
pectivos coeficientes de variação foram de
2,2% e 3,6%. Quanto à dimensão 150 mm x
300 mm, verificou-se que o concreto Classe
C30 apresentou maior dispersão no labora-
tório B, isto é, o concreto Classe C30 teve
0,7% a mais de coeficiente de variação no
laboratório B em relação ao laboratório A.
Já, o CAR apresentou maior dispersão no
laboratório A, ou seja, o CAR teve 3,2% a
mais de coeficiente de variação no labora-
tório A comparado com o laboratório B.
Devido ao fato dos corpos de prova com
dimensão 100 mm x 200 mm apresentarem
as maiores dispersões de resultados, a vari-
ável dimensão do corpo de prova foi desta-
cada nas análises subseqüentes, apresen-
tadas pelas FIGURAS 3.2 e 3.3.
A FIGURA 3.2 mostra o efeito significativo
do tipo de concreto, tendo o CAR apresenta-
do os resultados de resistência à compres-
são média superiores. Quanto aos corpos de
prova com dimensão 100 mm x 200 mm, os
resultados de resistência à compressão do
concreto Classe C30 e CAR, exibidos na FI-
Influência dos fatores de ensaio que interferem na
resistência à compressão do concreto - Araújo &
Guimarães & Geyer